O mercado de rações no Ceará segue em expansão, acompanhando o crescimento observado em todo o Brasil. Em 2024, a produção nacional foi estimada em 91 milhões de toneladas, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), registrando aumento de 2,7% em relação ao ano anterior. No estado, empresas associadas ao Sindialimentos impulsionam essa cadeia com atuação estratégica em nichos específicos como avicultura, suinocultura, equinocultura e o segmento pet, este último em plena ascensão.
A diversidade dos mercados consumidores — que abrange frangos de corte, galinhas poedeiras, suínos, bovinos de corte e leite, equinos, aquacultura e animais domésticos — exige soluções cada vez mais específicas e técnicas. Para atender às novas exigências das empresas do setor e garantir o desempenho zootécnico dos animais, muitas empresas têm apostado em inovação, personalização e atendimento técnico qualificado. Indústrias como Integral Mix, Samaria Rações, Nutrivil e Agromix, com forte presença regional e muitos anos de experiência, essas empresas investem na modernização dos processos produtivos, na rastreabilidade, em pesquisas e até em sustentabilidade, como no uso de energia solar e automação.
A crescente demanda por rações no Ceará, especialmente no setor pet, reflete um consumidor mais atento à qualidade dos produtos e ao bem-estar animal. Ao mesmo tempo, o setor enfrenta desafios como a alta no custo dos insumos, a concorrência acirrada e a necessidade de constante atualização tecnológica — temas que vêm sendo acompanhados de perto pelo Sindialimentos.
"O setor de rações é estratégico para a cadeia produtiva de alimentos no Ceará, pois garante o desempenho e a saúde animal em diversas atividades, da avicultura ao mercado pet. Temos empresas com longa trajetória e forte compromisso com qualidade, inovação e sustentabilidade, o que nos coloca em posição de destaque regional", afirma Isaac Blay, presidente do Sindialimentos.