Em uma iniciativa do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), o Senado Federal realizou uma sessão especial nesta segunda-feira (4) para celebrar os 45 anos do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp). 

A sessão, que contou com a presença de autoridades educacionais e representantes do setor privado de ensino superior, marcou a trajetória do Semesp e sua contribuição para o desenvolvimento da educação superior no Brasil.   

Nelsinho Trad, vice-presidente da Frente Parlamentar Mista pela Inclusão e Qualidade na Educação Particular (FPeduQ) e autor do requerimento para a realização da sessão especial (RQS 187/2024), destacou a importância do Semesp para o país. "O Semesp consolidou uma trajetória marcada por significativas realizações que contribuíram para que São Paulo se tornasse o maior centro de educação superior particular da América Latina".

A sessão foi presidida pelo senador Izalci Lucas (PL-DF), membro da FPeduQ, que destacou o trabalho realizado pelo Sindicato. "O Semesp se dedica a orientar seus associados, prestando serviço de alta qualidade e trabalhando pelo desenvolvimento da educação acadêmica brasileira. Além disso, empenha-se em defender os interesses das instituições privadas de ensino superior, responsáveis por mais de 95% do total das vagas oferecidas no Brasil em 2022", disse Izalci.

Fundado em 15 de fevereiro de 1979, o Semesp representa instituições privadas de ensino superior de todo o país e reúne mantenedoras responsáveis por universidades, faculdades, centros universitários e centros de educação tecnológica. Atualmente, o setor privado é responsável por 88% das instituições acadêmicas brasileiras e atende 78% das matrículas totais da educação superior.

Para Elizabeth Regina Nunes Guedes, presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), o Semesp "é um sindicato singular". "Ele extravasou a pauta trabalhista e entrou na pauta do conhecimento. O Semesp saiu do lugar comum dos sindicatos para caminhar na direção de trazer autoconhecimento e cooperação. A educação brasileira não seria o que é hoje sem o Semesp. E temos capítulos novos para escrever", ressalta Elizabeth.