Com tantas informações circulando sobre alimentação, é comum que algumas delas sejam interpretadas de forma errada e se tornem mitos populares. No Dia da Mentira, 1º de abril, o Médico Veterinário da Tijuca Alimentos, Leandro Feitosa, aproveita a data para esclarecer dúvidas frequentes sobre o consumo de frango e ovos, trazendo explicações embasadas.

Frango tem hormônio? Ovos aumentam o colesterol? Precisa lavar o frango? Para acabar de vez com as principais dúvidas sobre o consumo de frango e ovos, confira o que é verdade e o que é mito:

"O frango de granja recebe hormônio para crescer mais rápido"

Mito! Esse é um dos maiores equívocos sobre a avicultura. O crescimento acelerado dos frangos se deve a uma combinação de fatores: genética aprimorada, alimentação balanceada e manejo eficiente. O uso de hormônios na criação de frangos é proibido por lei e economicamente inviável.

"Frango e ovos são fontes de proteína de alto valor biológico"

Verdade! Ambos fornecem proteínas essenciais para a construção e manutenção dos músculos, além de serem ricos em vitaminas e minerais importantes para a saúde.

"O ovo aumenta o colesterol ruim"

 Mito! Estudos científicos mostram que o consumo de ovos não eleva os níveis de colesterol ruim (LDL) na maioria das pessoas. Pelo contrário, os ovos são ricos em colina, um nutriente essencial para o funcionamento do cérebro e do metabolismo.

"Ovo caipira é mais saudável que o de granja"

 Mito! Apesar da diferença na coloração da gema, os valores nutricionais dos ovos caipiras e de granja são muito semelhantes. Ambos são fontes ricas de proteínas e vitaminas essenciais.

"O frango é uma carne magra"

 Verdade! O frango, especialmente quando consumido sem pele, é uma carne magra, com baixo teor de gordura, sendo uma opção saudável para quem busca uma alimentação equilibrada.

"É preciso lavar o frango antes de cozinhar"

Mito! Lavar o frango não elimina bactérias e pode até aumentar o risco de contaminação cruzada, espalhando microrganismos pela pia e por utensílios de cozinha. O correto é cozinhá-lo em temperaturas adequadas para eliminar qualquer agente nocivo.

"É de suma importância, combater a desinformação e reforçar os benefícios desses alimentos na dieta diária, ajudando os consumidores a tomarem decisões mais seguras e conscientes na alimentação", acrescentou o especialista.